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Zen surf de trem é um blog/coluna, que aborda de maneira jovial e sem compromisso, a realidade de um lugar diferente, os pensamentos de um sonhador e as informações de uma banda que luta em busca divulgar o seu som e sua ideologia . Um blog onde o debate é a palavra de ordem, do social a ufologia, sempre respeitando a opinião do próximo. Publicado em diversos jornais e sites do Mato Grosso do Sul.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Política é coisa séria


Texto escrito por Thiago Eugênio Vedana (Tyrsão)

Caros leitores!

Durante essa semana acompanhei por uma rede social, um vídeo sobre a política da Suécia. Esse vídeo retratava como viviam os parlamentares daquele país, considerado um do mais desenvolvidos do planeta em aspectos sociais.

Como professor de geografia já havia estudado sobre os países escandinavos (Suécia, Noruega e por laços históricos e linguísticos a Finlândia e a Dinamarca), e além destes, muitos países localizados no continente europeu, como a Suíça apresentam sistemas em que os políticos não recebem regalias exorbitantes como salários e auxílios, e não vivem nas capitais com tudo pago pelos impostos de contribuintes.

No Brasil, onde predomina a cultura da “alegria”, que não interessa o que e como a população vive, e sim que temos 5 Copas, que em fevereiro temos o carnaval (festa que não é brasileira como a maioria pensa) e outras festas e músicas que quando tocadas em um som no máximo do volume (desrespeito a transeuntes ou pessoas que estejam em casa descansando) “animam a população” diariamente, porém o excesso de descompromisso de alguns brasileiros, resulta no esquecimento do real sentido de suas vidas e isso interfere profundamente em nossas opiniões.

No ano de 2012, teremos as eleições municipais e já começaram as pequenas intrigas do tipo: “qual o melhor candidato?”; “eu voto nesse por que é mais simpático”; “esse roubou, mas pelo menos fez”.

Essas discussões seguem o caminho contrário da democracia racional, afinal de contas, o papel de um político não é cumprimentar a todos, pagar cerveja ou patrocinar campeonatos de futebol. Se ele rouba, deve ser considerado criminoso como outro qualquer (talvez até pior, pois engana o trabalhador), se ele leva a religião com bandeira, deve-se rever esse personagem, pois vivemos em um estado Laico, se paga pelo seu voto, com certeza desvaloriza sua pessoa (o considera como uma meretriz, que vende o corpo e a mente). Essas são apenas umas das pequenas discussões que permeiam o direito máximo da cidadania, o sufrágio universal.

A discussão e os argumentos deveriam seguir outro rumo: “qual é o passado desse representante?”; “qual o nível de escolaridade do candidato?”; “quem financia a campanha do candidato”; “ele já realizou algo gratuitamente pela sociedade?”. Quando essas perguntas permearem as discussões eleitorais, estaremos entrando nas veredas que guiam a democracia e o desenvolvimento real do Brasil.

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